“Hacer poco, no hacer nada y hacer daño”: Meditación oportuna para quien quiera hacer algo bueno.

Mucho bien se puede y se debe hacer. Es una obligación hacer buenas obras. Ya el apóstol Santiago nos enseña que la fe sin obras no cuenta.
Pienso en el caso de un celoso ministro de Dios que quiera trabajar en este Año Sacerdotal con constancia y fecundidad en la conversión de las almas y en la regeneración de la sociedad, elaborando para ello sabios planes de acción. Sabios en la teoría y sabios en la ejecución.
Lo poco que pueda hacer tendrá ciertamente mucho valor, porque viendo cuanto el mal se proclama y se realiza en el mundo de hoy, nunca será suficiente hacer pesar en la balanza el peso de las buenas obras que tanto escasean. Las hay, sí. Pero muy localizadas y sofocadas. Manos a la obra: es preciso trabajar!
Entretanto… no es la acción lo que más pesa en la economía divina cuando se trata de computar méritos. No es la acción, es la oración. Nos lo dice magistralmente San Juan  de la Cruz, con su insuperable pluma de doctor y literato.oracao
“Adviertan aquí los que son muy activos que piensan ceñir el mundo con sus predicaciones y obras exteriores, que mucho más provecho harían a la Iglesia y mucho más agradarían a Dios –dejando aparte el buen ejemplo que de sí darían- si gastasen siquiera la mitad de ese tiempo en estarse en oración con Dios.
Cierto, entonces harían más y con menos trabajo con una obra que con mil, mereciéndolo su oración y habiendo cobrado fuerzas espirituales, porque de otra manera, todo es martillar y hacer poco más que nada, y a veces nada y aún a veces daño…”
¡Atención a los predicadores, y mentores de obras exteriores…necesarias!

Relação da Igreja com a sociedade temporal

igrejaMons. João Scognamiglio Clá Dias

Afirmar que Cristo é o centro da História equivale a dizer que a Igreja, Seu Corpo Místico, igualmente o é. O desenrolar histórico está, pois, condicionado à aceitação ou rejeição da Igreja pela sociedade, uma vez que a verdadeira ordem, conforme à Lei Natural, só é mantida estavelmente quando os homens correspondem à graça divina (LG, 17). Sem o auxílio desta, as civilizações decaem vertiginosamente, atingindo as piores aberrações morais. E não é preciso esquadrinhar os documentos já envoltos na poeira do tempo para comprovar tal realidade. Basta-nos constatar a situação moral do mundo hodierno.

A título ilustrativo, mencionemos um fenômeno social nunca antes verificado na História da humanidade: o enfraquecimento da instituição da família, monogâmica e indissolúvel, e a generalização das uniões livres. Que conseqüências terá para a civilização esta mudança tão profunda na base da sociedade?

Os Papas, ao alertarem os cristãos para os graves riscos dessa crise moral, não deixaram de relembrar, ao mesmo tempo, que o verdadeiro sustentáculo da civilização é a Igreja:

A prosperidade dos povos e das nações vem de Deus e de Suas bênçãos. (…) É a religião que produz concórdia e afeição entre marido e esposa, amor e reverência entre os pais e seus filhos; que faz os pobres respeitarem as propriedades dos outros, e faz com que os ricos façam um uso justo de sua riqueza. Desta fidelidade ao dever, e deste respeito pelos direitos dos outros vem a ordem, a tranqüilidade, e a paz, que formam uma parte tão importante da prosperidade de um povo e de um Estado. (Leão XIII, Dall’Alto Dell’Apostolico Seggio, n. 12).

Muitas outras citações do Magistério da Igreja se poderiam aqui mencionar, confirmando esta verdade, como esta de São Pio X:

 [A civilização] é tanto mais verdadeira, mais durável, mais fecunda em frutos preciosos, quanto mais puramente cristã; tanto mais decadente, para grande desgraça da sociedade, quanto mais se subtrai à idéia cristã. Por isto, pela força intrínseca das coisas, a Igreja torna-se também de fato a guardiã e protetora da Civilização Cristã. (São Pio X, Il Fermo Propósito, de 11/6/1905, Bonne Presse, Paris, vol. II, p. 92)

Já no meio-dia do século XX, o Concílio Vaticano II uma vez mais insistia na necessidade de que o mundo hodierno endireitasse suas vias se quisesse colher os frutos de um verdadeiro progresso cultural. Pois, este, furtando-se à solicitude retificadora da Igreja, acabaria desviando-se de sua própria finalidade que é a elevação do espírito humano:

A boa nova de Cristo renova continuamente a vida e a cultura do homem decaído e combate e elimina os erros e males nascidos da permanente sedução e ameaça do pecado. Purifica sem cessar e eleva os costumes dos povos. Fecunda como que por dentro, com os tesouros do alto, as qualidades de espírito e os dotes de todos os povos e tempos; fortifica-os, aperfeiçoa-os e restaura-os em Cristo. Deste modo, a Igreja, realizando a própria missão, já com isso estimula e ajuda a cultura humana, e com a sua atividade, incluindo a liturgia, educa o homem à liberdade interior (GS, 58).

 

DIAS, João Scognamiglio Clá. Considerações sobre a gênese e o desenvolvimento do movimento dos Arautos do Evangelho e seu enquadramento jurídico, 2008. Tese de Mestrado em Direito Canônico — Pontifício Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. p. 15-16.

O descontrole das paixões na desconsideração da alma

povoDiác. José Victorino de Andrade, EP

A valorização da estética humana, de maneira sensual e desregrada, fruto muitas vezes de modelos impostos pela mídia e por um egocentrismo excessivo, resulta em toda a espécie de sacrifícios físicos e de abstenções, que repugnam ao homem enquanto penitência e mortificação, próprias a uma necessidade espiritual ou a um determinado período litúrgico, mas valorizadas e muitas vezes levadas a extremos para se chegar a um determinado padrão de exigência em nossa sociedade. Tome-se como exemplo os abundantes casos de anorexia e fenômenos discriminatórios, cuja reivindicação de uma determinada aparência conotada como “bela” leva a regimes e a atitudes perigosas para o normal funcionamento do organismo humano.

Por outro lado, surge também o campo dos excessos. A desregrada satisfação dos sentidos leva a cometerem-se abusos que levam a um mero sentimento, desenfreado e vicioso, jamais satisfatório, porque o corpo parece nunca saciar-se, reflexo da insaciabilidade da alma enquanto não repousa em Deus. João Paulo II alertou os jovens a este respeito:

[…]vos encontrais no período maravilhoso e delicado, em que a vossa realidade biopsíquica cresce até à maturação perfeita para serdes capazes, física e espiritualmente, de enfrentar as alternativas da vida nas suas mais desvairadas exigências. Temperante é aquele que não abusa dos alimentos, das bebidas e dos prazeres; que não toma desmedidamente bebidas alcoólicas; que não se priva da consciência mediante uso de estupefacientes ou drogas. Em nós podemos imaginar um “eu inferior” e um “eu superior”. No nosso “eu inferior” exprime-se o nosso “corpo” com as suas carências, os seus desejos, as suas paixões de natureza sensível. A virtude da temperança garante a cada homem o domínio do “eu superior” sobre o do “inferior”. Trata-se, talvez, neste caso, de humilhação, de diminuição para o nosso corpo? Pelo contrário! Esse domínio valoriza-o, exalta-o. […]

Refleti bem nisto, vós jovens, que estais precisamente na idade em que tanto se estima ser belo ou bela para agradar aos outros! Um jovem e uma jovem devem ser belos primeiramente e sobretudo interiormente. Sem tal beleza interior, todos os outros esforços que só tenham o corpo por objeto não farão — nem dum jovem nem duma jovem — uma pessoa verdadeiramente bela.[1]

Parece que o papel de uma alma virtuosa, como fator até de beleza e atração, ficou relegada a um segundo plano, talvez reflexo de uma superficialidade que não olha para o conteúdo e para a profundidade das coisas, mas que se deixa levar por considerações e sentimentos primários, onde a inteligência é dominada pelas outras potências e a sensibilidade se torna rainha e senhora do nosso ser. Desconsidera-se que uma alma temperante e que procura a santidade tem uma beleza que lhe vem do mais profundo do seu ser, refletindo-se na própria fisionomia e temperamento, enquanto que aquela que é escrava das paixões e vive no pecado, influencia o próprio organismo, bastando observar um pouco a degradação e a fragilidade humana daqueles e daquelas que vivem na luxuria, na dependência e no vicio, inclusive com notório envelhecimento precoce e enrudecimento comportamental…

[1] João Paulo II. Encontro com os Jovens na Basílica Vaticana. 22 de Novembro de 1978


La Iglesia es misionera por constitución divina

missao

 

José Manuel Jiménez Aleixandre, EP

 
Hasta finales del siglo XIX se consideraba dos tipos de territorios, en el orbe universo.
De un lado los “territorios de cristiandad” donde la Iglesia estaba establecida, con diócesis y todos los organismos de gobierno. En estos territorios la mayoría de la población estaba constituida por católicos ‑ más o menos practicantes ‑, y esto hacía que el surgimiento de vocaciones para el sacerdocio y para la vida consagrada era suficiente para atender a todos los fieles e incluso para que algunos saliesen a llevar a otros pueblos la buena noticia del Evangelio, de la Verdad, de la Iglesia, de modo que todos pudiesen “abrazarla y seguirla”.

Por otra parte estaban los “tierras de misión”, donde la mayoría de la población no era católica, no existía jerarquía establecida, o esta era constituida por clérigos venidos de otros países. La ausencia total o el pequeño número de vocaciones locales hacía que, para la conversión y evangelización de esos pueblos fuese necesario enviar misioneros¸ Evangelii praecones, sacerdotes, religiosos y religiosas, e incluso algunos laicos, que dedicaban sus vidas, o al menos parte de ellas, a la propagación del reino de Cristo, a la salus animarum de aquellos que in tenebris et in umbra mortis sedent, a fin de inluminare… ad dirigendos pedes in viam pacis”[1], como cantó Zacarías a respecto de aquel gran heraldo del Evangelio que fue San Juan Bautista: misionero y mártir.

El Concilio juzgo un deber llamar la atención de los católicos al hecho de que todos somos misioneros. Por vocación divina recibida en el bautismo. La Iglesia es, toda Ella, misionera. Y la misión ad gentes hace parte de su constitución divina: Euntes in mundum universum…”[2].

Con agudeza analiza el P. Julio García Martin CFM[3]:

Il concilio ecumenico Vaticano II ha affermato chiaramente e proclamato solennemente che la Chiesa per sua natura è missionaria[4]. Il Codice di diritto canonico ha recepito questa dottrina determinando che il popolo di Dio è la Chiesa cui Dio ha affidato una missione da compiere nel mondo[5]… La legislazione ecclesiastica nel corso dei secoli è stata riformata per rispondere fedelmente alla sua missione. Pertanto la novità della legislazione attuale riguarda sia la natura della Chiesa come popoli di Dio sia la sua missione.

[1] Cf. Lc 1, 79.

[2] Mc 16, 15.

[3] “L’Azione missionaria nel Codex Iuris canonici”, Ediurcla, Roma, 2005, 2º ed., p. 47.

[4] Nota del texto original: Conc. Ecum. Vaticano II, cost. Dogm. Lumen gentium, 17; decr. Ad gentes, 2, 35. La suddetta espressione tottavia non èmolto frequente, cfr. Ochoa, X., Index verborum cum documentis concilii Vaticani II, Romae 1966.

[5] Nota del texto original: Can 204, § 1. Il can. 781 riprende gli stessi principi.


La «Nouvelle Théologie»

nouvelle1                                                 Pe. José Francisco Hernández Medina, EP

 

      Il periodo tra le due grande guerre mondiali, è stato segnato per la Francia ed anche per la Germania da un notevole sviluppo della teologia, particolarmente di quella cattolica.

      Diversi fattori hanno influenzato questo fatto. In concreto, l’ambiente spirituale e culturale  dominante, in quest’epoca, ed anche le ripercussioni delle impostazioni intellettuali iniziate nei decenni precedenti, o apparsi anche in quest’epoca, come la filosofia di Blondel o il rinnovamento tomista, sia nella linea Maréchal come in quella di Maritain.

      Senz’altro che la crisi modernista e la pubblicazione della enciclica Pascendi, hanno segnato l’inizio della storia teologica del XX secolo. Anzi, questi fattori hanno «imposto», per così dire, la «riforma della teologia».

Le due scie più significative in questo periodo  provengono proprio dalla Francia e da due istituti religiosi: l’Ordine dei Predicatori e la Compagnia di Gesù[1].

      Comune denominatore di queste correnti è quello di “rinnovare la teologia”, dopo la crisi modernista, cercando di superare la dialettica storia e dogma, «dialogando» con la scienza, in continuità con la teologia classica.

La prima reazione dei mezzi ecclesiastici, nei confronti di questa nuova teologia, è stata di considerarla semimodernista, tendente al relativismo filosofico e dogmatico ed al soggettivismo in nome della esperienza religiosa.

Il termine «Nouvelle Théologie» è l’espressione utilizzata dal commentatore d’ufficio sul L’Osservatore Romano, Pietro Perente, in occasione della inserzione di alcuni libri di Chenu e di Charlier nell’Indice dei libri proibiti[2].

La controversia sulla Nouvelle Théologie si svolse in due fasi: prima, 1938-1946, provocata dalla pubblicazione dei libri dei teologi domenicani Chenu e Charlier. La seconda, 1946-1948, dove più espressamente si parla di Nouvelle Théologie, si svolge soprattutto tra teologi domenicani (Labourdette e Garrigou-Lagrange) e gesuiti (Daniélou, de Lubac, Bouillard, Fessard e von Balthasar). 

      La enciclica Humani Generis, pubblicata da Pio XII il 12 agosto del 1950, aveva molto a che fare con il processo di rinnovamento teologico, del quale i teologi della Nouvelle Théologie ne costituivano l’elemento più significativo.

Infatti, come quasi tutti raccontano nelle loro memorie, scritte tempo dopo, la enciclica disperde coloro che a Le Saulchoir e a Fourvière si erano fatti promotori di una teologia del rinnovamento. Chenu stesso lo racconta nella sua intervista a Jacques Duquesne: «Al nostro piccolo collegio di lavoro non restava altro che chiudere i battenti […] L’atmosfera diventava irrespirabile»[3].

      Con la salita di Angelo Roncalli al soglio pontificio (1958-1963) molte cose cambiano. A questo riguardo Congar scrive:

Giovanni XXIII, in meno di qualche settimana, e in seguito il concilio hanno creato un clima ecclesiale nuovo. L’apertura maggiore è venuta dall’alto. Di colpo, delle forze di rinnovamento che stentavano a manifestarsi apertamente potevano svilupparsi[4].

          Questo è il panorama con il quale ci troviamo, fino agli inizi  del Concilio Ecumenico Vaticano II.  

  HERNÁNDEZ MEDINA, José Francisco. La «Nouvelle Théologie». Università Gregoriana.

 Teologie del XX secolo (Prof. Carmelo Dotolo). Roma, 24 Maggio 2008. 

 


  [1] J.L. Illanes – J.I. Saranyana, Historia de la Teología, 344.

 [2] R. Gibellini, La teologia del XX secolo, 177.

 [3] R. Gibellini, La teologia del XX secolo, 183.

 [4] Ibid., 184.