A Igreja nos ensina que sem a graça, a qual nos é dada mais especialmente por meio dos Sacramentos, o cumprimento da Lei se torna muito dificultado. O homem pode até cumprir vários mandamentos, mas o fará só por certo tempo e não em sua integridade. “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).
Com efeito, a natureza humana, depois do pecado, ficou enfraquecida e não consegue, sem a graça, se mover estavelmente em direção ao bem.
Além da graça, a natureza humana necessita de exemplos. É muito conhecida a frase: “As palavras movem, os exemplos arrastam”. Essa regra, que se aplica aos vários campos de atividades do homem, mostra-se ainda mais verdadeira no tocante à vida sobrenatural. Uma pessoa instruída na doutrina pode até ficar convencida, mas não arrebatada. O que arrebata é o exemplo, e esse foi dado aos homens de maneira insuperável pelo próprio Cristo.
É em torno dessas considerações que se situam as admoestações de São Paulo aos judeus de seu tempo, sempre tendentes a olhar para a letra e não para o espírito. A Lei de si não salva, diz ele:
Pois a Lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma esperança melhor que nos leva a Deus (Hb 7, 19).
A Lei, por ser apenas a sombra dos bens futuros, não sua expressão real, é de todo impotente para aperfeiçoar aqueles que assistem aos sacrifícios que se renovam indefinidamente cada ano (Hb 10, 1).
Essa lição de São Paulo — o Apóstolo dos Gentios —, dirigindo-se ao seu próprio povo, vale para todos os tempos da História da Salvação, e devemos retê-la também, quando pensarmos em evangelização. Assim procederam aqueles doutores e confessores, sacerdotes e mártires, aquelas virgens e mulheres fortes que se entregaram ao apostolado desde os alvores da vida da Igreja: souberam, eles e elas, ser eficazes não só pelo ensino da doutrina, da Lei, mas especialmente pela oração e pelo exemplo.
ola boa tarde todos ……………….como faço pra ter uma roupa dessa …