A Palavra de Deus não é
uma palavra escrita e muda,
mas o Verbo Encarnado e vivo
S. Bernardo de Claraval
A Palavra de Deus mobiliza a inteligência, a imaginação, o desejo, para aprofundar a nossa fé, suscita a conversão do nosso coração e fortalece a nossa vontade de seguir a Cristo. É uma etapa preliminar em direcção à união de amor com o Senhor.[1] Porém, para viver de acordo com a Palavra, necessita-se a “prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo, que move e converte a Deus o coração, abre os olhos do entendimento, e dá a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade”.[2]
Será desta experiência que nascerá o espírito missionário, o anúncio da Palavra ao mundo de hoje que, mais do que nunca, exige um testemunho coerente de vida. Os que estão empenhados neste anúncio devem ser verdadeiramente capazes de fazê-lo porque vive e transborda nas suas almas o desejo de missão. A Palavra impele-os a e a vivência torna-os capazes para isso. Lembrava a Dei Verbum ser necessária “na conservação, actuação e profissão da fé transmitida, uma especial concordância dos pastores e dos fiéis”.[3]
Exemplo para nós é Maria, Mestra e Mãe na escuta da Palavra de Deus. “Ela guardava todas as coisas no seu coração” (Lc 2, 51). Ora, este é o tratamento que devemos dar à Palavra de Deus a fim de acolher na escuta, na oração, na obediência e no serviço. E Nossa Senhora é por excelência a criatura que tornou viva a Palavra, não só porque A levou no seu seio, mas também no seu coração e nos seus actos. Modelo de humildade e de serviço que tem no Magnificat a sua mais bela expressão.
VICTORINO DE ANDRADE, José. A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja: Relatório da Associação Arautos do Evangelho para a Conferência Episcopal Portuguesa. Adapt. Ficha Movimentos Eclesiais. 16 out. 2007. p. 4-7.
Olá caro irmão em Cristo.
Li o seu texto, e tem toda razão e retive na memória a necessidade de que na oração me dou algumas vezes no silêncio ou a rezar a minha mente vai sempre olhar Jesus Cristo na cruz e medou a pensar como ele teve a coragem no tempo, se dar pelos homens. Realmente tinha que ser só por um Dom de Deus, a escolha do Pai altissimo. Não saberei o que Deus lhe tivesse dito, talvez estas palavra: (Meu filho eu te escolho na terra para ensinares o Bem, o Amor a minha misericordia. Os teus amigos, visinhos e todos os homes do mundo precisam de ti para com o exemplo, a cura e o batismo, todos possam vir junto a mim no juizo final. Eu quero recebe-los de coração aberto. Por isso aceita o meu desafio, vai pelo mundo e prega a minha misericordia e o Verbo é vivo, será vivo sempre por todos os séculos). Não sei, terá dito isto?. Mas marcou os nossos tempos e o coração.